CentroesteNews
31/01/2025
Anna Vitória Bispo
Os consórcios intermunicipais são essenciais para a gestão pública, especialmente em estados como Mato Grosso, onde há grande diversidade regional. Essas parcerias entre municípios permitem otimizar recursos, compartilhar responsabilidades e atender melhor às demandas locais.
Atualmente, Mato Grosso conta com 15 Consórcios Intermunicipais de Desenvolvimento Econômico e Sustentável e 16 Consórcios Intermunicipais de Saúde. Criados com base na Lei Federal nº 11.107/2005, esses consórcios recebem apoio do governo estadual e da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM) para fortalecer áreas como infraestrutura, meio ambiente, turismo e saúde.
Os impactos são evidentes, principalmente na saúde, onde os consórcios centralizam serviços especializados, facilitando o acesso da população a atendimentos que muitos municípios não poderiam oferecer sozinhos. Além disso, a compra coletiva de medicamentos e insumos gera economia e melhor aproveitamento dos recursos públicos.
No desenvolvimento sustentável, os consórcios viabilizam a gestão integrada de resíduos sólidos, projetos ambientais e o fortalecimento do turismo regional. Essas ações impulsionam a economia, geram empregos e estruturam rotas turísticas, beneficiando a população e atraindo investimentos.
Além da eficiência financeira, os consórcios aumentam a representatividade dos municípios, fortalecendo a reivindicação por investimentos estaduais e federais. Esse modelo de cooperação permite superar desafios comuns e implementar políticas públicas mais eficazes, garantindo um desenvolvimento equilibrado e sustentável para Mato Grosso, beneficiando diretamente a população e promovendo crescimento regional.