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Juca Kfouri: ‘Futebol e política são faces da mesma moeda’

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Juca Kfouri é personagem de diversas facetas. Tem participação fundante no jornalismo esportivo praticado no país do futebol, além de dedicação jornalística com as causas sociais. Também tem atuação política destacada, que remete aos tempos da ditadura. À época, foi motorista de Joaquim Câmara Ferreira, uma das principais lideranças da Ação Libertadora Nacional (ALN). Essas são só algumas das histórias registradas em sua participação no BdF Entrevista desta semana.

Depois de transitar pelos maiores veículos da mídia brasileira, Juca Kfouri se instalou na TVT, a TV dos Trabalhadores, onde comanda um programa de entrevistas. Para Kfouri, as emissoras de televisão públicas deveriam assumir “seu lado” político, mas se manter fieis aos fatos e à verdade.

“A gente não disfarça o que a gente é, mas a gente não mente, a gente é escravo do fato. Independentemente de o fato me agradar ou me desagradar. Nós não subestimamos, entre outras coisas, os perigos pelos quais o Brasil passa. Eu não tenho a menor segurança – adoraria poder dizer com segurança – que Bolsonaro acabou”, explica o jornalista.

“Pior, temo que se o Bolsonaro tiver acabado, quem o substitua seja esse maluco deste Pablo Marçal, que é mais inteligente do que ele, que é mais comunicativo que ele e mais psicopata do que ele”, completa.

A saída de Kfouri da ESPN Brasil, em agosto de 2019, junto a outros tantos profissionais da empresa estadunidense, foi um dos marcos do jornalismo esportivo no Brasil. As demissões impulsionaram algo que já parecia inevitável: a ascensão de setoristas e comentaristas que construíram canais próprios de comunicação com o público pelas redes sociais.

Alguns destes profissionais, além de Kfouri, conformaram um grupo que leva ao ar lives diárias sobre futebol no portal UOL. A saída da emissora, segundo Juca Kfouri, se deu por determinações da empresa de não misturar futebol e política.

“De repente instalou-se um clima absolutamente cego, de não entender que o futebol faz parte da vida, e que futebol e política são faces da mesma moeda, e que é assim que deviam ser tratadas”, explica.

“Eu não sei fazer diferente. Eu nunca vou deixar de dar um exemplo que me ocorra em um programa ao vivo, com uma situação política, porque ‘ah, não, política, não. Vou dar o exemplo só dentro do esporte’. Não, eu vou dizer que a regra 17 do futebol foi ferida, como foi ferida a regra da democracia ao impedir a presidenta Dilma [Rousseff]. Todo mundo entende o que eu quero dizer. Porque eu não posso dizer que um árbitro do jogo parece ter enlouquecido, que nem o [Jair] Bolsonaro, que acha que a Terra é plana e fala contra a vacina? Todo mundo entende, comunicação rápida, fácil”, comenta Kfouri.

Ao longo da carreira, o jornalista construiu importantes laços com desportistas. O mais especial deles, conta, foi com Sócrates, o meia que levou a política para dentro do futebol no movimento que ficou conhecido como Democracia Corinthiana. O camisa 8 também desfilou seu talento pela Seleção Brasileira – com destaque para o emblemático selecionado de 1982, que perdeu a Copa do Mundo para a Itália.

Enquanto Sócrates se consagrou com o manto alvinegro, o também meia Raí, seu irmão mais novo, jogou anos depois pelo rival São Paulo, onde também se tornou o maior ídolo do clube. Para Kfouri, Raí não apenas seguiu os passos do irmão mais velho, como o superou por sua capacidade “sedimentada”, pelo futebol e por estudos de ciência política, de fazer e incidir na opinião pública.

“O Raí, maduro, o supera. Não teve, enquanto jogador de futebol, o papel que o ‘Magro’ teve, mas também as circunstâncias já eram outras, o Raí não jogou sob ditadura. Foi muito mais atleta do que ele, claro, sem a genialidade dele dentro de campo, porque a genialidade dele é de pouquíssimos na história do futebol. Mas foi um baita jogador, o Raí. Mais campeão do que o ‘Magro’, por clubes e Seleção”, conta Kfouri.

“E é de uma consequência política que nós vimos nas últimas eleições na França. Foi extremamente importante e se preocupou em ter uma formação tanto sociológica, quanto política, que o ‘Magro’ fazia meio… porque o ‘Magro’ era um artista, fazia na intuição, fazia no talento. E o Raí faz de maneira estruturada, sedimentada. Eu acho que o ‘Magro’ se orgulharia de ver o ‘pivete’, como ele chamava o Raí, fazer a carreira que fez”, completa o jornalista.

Confira aqui alguns trechos da entrevista (no vídeo acima, você pode assistir a conversa na íntegra):

Brasil de Fato: Juca, queria começar esse nosso programa falando sobre a grade da TVT. Tocamos programas de entrevista, esse do qual você participa hoje, às terças, e você, às quintas-feiras. Qual a importância de veículos populares como a TVT, o Brasil de Fato, serem contrapontos aos grandes jornalões e a mídia tradicional?

Juca Kfouri: Eu não tenho a menor dúvida dessa importância e vamos colocar as coisas como eu acho que as coisas têm que ser colocadas – essa é uma belíssima discussão entre jornalistas. Fala-se muito da objetividade, como se a objetividade impedisse que as pessoas tivessem lado. Todos nós temos lado. O que determina o nosso lado é a maneira como a gente nasce.

Você é palmeirense, eu sou corinthiano. Você é de centro, eu sou de esquerda, ele é de direita. E cada um tem seu ponto de vista. O que não pode é mentir, o que não pode é você porque é corintiano achar que todo jogador do Corinthians que cair na área do adversário é pênalti para o Corinthians. Você tem que dizer não, não foi pênalti e segue o jogo.

Ou omitir que você vota no [Guilherme] Boulos para prefeito por isso e por aquilo, mas nem por isso dizer do adversário dele, as mentiras que o adversário dele é capaz de dizer sobre ele. E, para mim, essa é a diferença da TV pública de verdade e da TV popular de verdade. Quem vê a TVT, quem vê o Brasil de Fato, sabe perfeitamente qual é o lado da TVT e qual é o lado do Brasil de Fato.

Só que nem um nem outro se dão ao direito de mentir, se dão ao direito de espalhar fake news. Nenhum nem o outro fazem o que a direita e a extrema direita são capazes de fazer. Nem um nem o outro teriam coragem de fazer uma campanha contra as vacinas, ou de garantir que o Lula não poderia caminhar na avenida Paulista, ou que o PT tinha acabado.

Tudo isso durante seis longos anos que nós vivemos. E que, de alguma maneira, por tantas mentiras…”o [Donald] Trump vai ganhar do [Joe] Biden de goleada”, dizia uma moça que jogava vôlei e trabalhava numa rádio aqui de São Paulo, lá de Los Angeles…

Infelizmente, uma rádio que era muito tradicional. 

Exatamente, uma rádio que era conservadora, mas nunca tinha sido burra, nunca tinha trabalhado para enganar seus ouvintes. Paga hoje o preço de ter enganado os seus ouvintes. Porque o Lula não só ganhou a eleição, como foi fazer a festa na avenida Paulista com mais de 300 mil pessoas no dia da festa, e o Biden ganhou do Trump. E aquele ouvinte, daquela rádio falou: “meu Deus, me enganaram durante esses anos todos. Vou procurar outro lugar para me informar”.

Para mim, esta é a diferença. A gente não disfarça o que a gente é, mas a gente não mente, a gente é escravo do fato. Independentemente de o fato me agradar ou me desagradar. Nós não subestimamos, entre outras coisas, os perigos pelos quais o Brasil passa. Eu não tenho a menor segurança – adoraria poder dizer com segurança – que Bolsonaro acabou.

Não tenho essa segurança. Pior, temo que se o Bolsonaro tiver acabado, quem substitua seja esse maluco deste Pablo Marçal, que é mais inteligente do que ele, que é mais comunicativo que ele e mais psicopata do que ele.

E que não tem nenhuma noção do jogo político…

Nenhuma. Não tem limites para esse cara. E eu gostaria muito que a TV Brasil fosse assim, que a TV Cultura fosse assim, que as TVs públicas, de fato públicas, independentes, não tivessem que atender ao deus mercado e fossem influenciadas por ele. E que não entrasse no jogo das bets, por exemplo, como nós estamos vendo a Rede Globo anunciar que fará junto com a MGM. Em um país com as carências do Brasil, você correr esse risco de ter um canhão como é a TV Globo, disseminando um vício.

Você falou da TV Cultura e esteve por lá durante bastante tempo, com o Cartão Verde, que se tornou uma referência de formato mesa redonda. Outro programa deste mesmo tema, e que também se tornou uma referência, é o Linha de Passe, da ESPN, onde você esteve antes de ir para a TVT. Como foi a tua saída de lá? 

Eu sabia que você ia me perguntar isso. É uma coisa maluca, porque o que fazia o Cartão Verde do Zé Trajano, que também estava na ESPN e que, aliás, me levou para ESPN e acabou saindo de lá como eu acabei saindo em seguida… porque de repente instalou-se um clima absolutamente cego, de não entender que o futebol faz parte da vida, e o futebol e a política são faces da mesma moeda, e que é assim que deviam ser tratadas.

Ao mesmo tempo que a ESPN americana chamava a atenção dos seus profissionais para dizer: “olha, o movimento Vidas Negras Importam não pode ser negado por nós ou ocultado por nós. Até porque os jogadores negros da NBA só toparam jogar as finais na bolha durante a pandemia, se pudessem passar suas mensagens em função do assassinato de mais um negro, como tinha acontecido nos Estados Unidos.”

Então, a direção da ESPN americana chamava a atenção para isso: não se limitem às quatro linhas da quadra de basquete, ou do campo de futebol americano, tem uma efervescência acontecendo no país, que a ESPN não pode desconhecer. E aqui no Brasil, de alguma maneira, tentou-se fazer isso…

Houve uma determinação? 

Não misturem. Aí, eu não sei fazer diferente. Eu nunca vou deixar de dar um exemplo que me ocorra em um programa ao vivo, com uma situação política, porque “ah, não, política, não. Vou dar o exemplo só dentro do esporte”. Não, eu vou dizer que a regra 17 do futebol foi ferida, como foi ferida a regra da democracia ao impedir a presidenta Dilma [Rousseff]. Todo mundo entende o que eu quero dizer. Porque eu não posso dizer que um árbitro do jogo parece ter enlouquecido, que nem o [Jair] Bolsonaro, que acha que a Terra é plana e fala contra a vacina? Todo mundo entende comunicação rápida, fácil.

Vocês receberam reprimendas por se posicionarem? 

Não, eu nunca recebi. Eu recebi o aviso de que o meu contrato não seria renovado. Estava em épocas de renovação de contrato, não renovou, jogo jogado.

Bom, mas você fez o seu papel… 

Mas eu não tenho a menor dúvida disso. E não fica ressentimento nem nada. Quando me contratam, sabem que eu sou assim. Para você ter uma ideia, enquanto eu estava na CBN até o final do ano passado, um belo dia descubro que eu estou falando mal das bets e que o meu comentário era patrocinado por uma bet, a do profeta.

E eu continuei falando das bets, e vou continuar falando das bets, e dizer que é um malefício para a saúde pública, para a economia, porque é um grande instrumento de lavagem de dinheiro. Ainda mais pelo que me toca, que é a manipulação de resultado dos jogos, como a gente tem visto.

E uma financeirização importante que elas estão criando no país, a partir de valores que não se sabe muito bem a origem… 

Veja, 99% dos clubes brasileiros são patrocinados por elas. O Campeonato Brasileiro tem o nome de uma delas. Todos os programas esportivos são patrocinados por elas e 80% dos comunicadores estão fazendo campanha para elas, do Galvão Bueno até o menorzinho. É um crime, é como fazer campanha para bebida alcoólica ou para cigarro.

Aliás, a presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, nesta quinta-feira em que conversamos [data em que o programa foi gravado, 12 de setembro], está apresentando um projeto de lei proibindo terminantemente que haja propaganda das bets. É claro que você não pode proibir o jogo, porque transcende fronteiras. Você tem que regulamentar para, pelo menos, tomar impostos dessa gente. Porque, se não, é tudo lá em Curaçao, online e você não tem como proibir. Mas a propaganda tem.

Aproveitando que a gente estava falando sobre ESPN, queria seguir no tema jornalismo esportivo. Há muitas questões sobre o jornalismo esportivo feito no Brasil. Minha impressão é que ele me parece extremamente superficial, ao ignorar fatores políticos, como você já trouxe aqui, mas também os sociais que envolvem o esporte. Não vou citar casos específicos, mas de pessoas que cometeram crimes. E aí se separa o desportista, do CPF, da pessoa física. Você concorda com isso? 

Veja bem, é difícil hoje a gente falar de um jornalismo esportivo no Brasil. Existem diversos. Existe um Exército de Brancaleone que tenta ainda fazer jornalismo de verdade. O que é jornalismo esportivo de verdade? É aquele jornalismo que te conta do jogo, que é capaz de transmitir emoção para você sobre o jogo, te conta das contratações dos jogadores machucados e tal.

Mas não esquece de contar para você aquilo que você tem o direito de saber: os bastidores do seu clube, os bastidores da entidade que comanda o futebol brasileiro, das tramoias e dos cartolas que enriquecem ilicitamente à custa da paixão do torcedor, do jogador assediador, do jogador estuprador, do jogador que se vende por um resultado para favorecer uma casa de aposta.

E a gente teve, a partir de um determinado momento, o que eu chamo de “lifertização” do jornalismo esportivo. Ou seja, do entretenimento pelo entretenimento. “Ah, aqui é hora só de a gente se divertir”. “Não me venha com problemas, que o país já tem muitos problemas. Já tem a editoria de polícia, de política, na hora do futebol é festa”.

Com o que, entre outras coisas, você não cria problemas com o cara que te vendeu os direitos para transmitir aquele campeonato. E aí tem a questão que fere de morte o jornalismo sério, que é a fronteira entre a igreja e o Estado. Você não precisa ser mal-humorado, não precisa ser sisudo para fazer bom jornalismo esportivo. E na hora que tiver que botar o dedo na ferida, botar o dedo na ferida, com todas as letras.

Correndo riscos de ser processado por essa cartolagem desonesta que assaltou o futebol brasileiro há muitos anos. E aí não é uma questão de opinião: “ah, o Juca é muito radical, porque parece que ele procura pelo em ovo.”

Eu quero lembrar você das figuras dos quatro últimos presidentes da CBF: Ricardo Teixeira, banido do futebol e não pode sair do Brasil porque será preso pela Interpol por causa do Fifagate; José Maria Marin, que foi governador biônico em São Paulo no tempo da ditadura – e fez o discurso que levou Vladimir Herzog à prisão, tortura e morte em 1975, na Assembleia Legislativa, quando ele era deputado da Arena. Esteve preso por causa do Fifagate durante mais de dois anos em Nova Iorque e foi solto pela generosidade da Justiça americana, em plena pandemia, porque com 85 anos de idade poderia morrer na cadeia e o deixaram voltar para o Brasil.

Marco Polo Del Nero, que sucedeu José Maria Marin, banido do futebol e não pode sair do Brasil, que a Interpol prende também pode prendê-lo pelo escândalo do Fifagate; sucedido por Rogério Caboclo, que foi posto para fora da CBF [Confederação Brasileira de Futebol] por assédio sexual a uma funcionária da CBF.

E João Havelange também… 

Para não falar do capo dei capi João Havelange, que também foi banido da Fifa e do Comitê Olímpico Internacional pelo mesmo escândalo do Fifagate. Morreu banido, quase centenário. Como não tratar desta gente? Eu sempre tratei e por isso fui processado mais de 100 vezes. A coisa que mais me deixou p. da vida quando estourou o Fifagate foi ver, por exemplo, na TV Globo, o ar estupefato de algumas figuras, repórteres, comentaristas e narradores, como se eles não soubessem de tudo aquilo.

Mas quem vendia o Campeonato Brasileiro com exclusividade? Eram eles. Então, você não fala mal do seu sócio. Como é que o americano resolveu isso nas grandes redes americanas? A hora do jogo é a hora do jogo, festa, entretenimento. Na hora do Jornal Nacional deles, o repórter vai contar se a cerveja estava quente, se o hambúrguer estava frio, se o gramado estava em boas condições, se o presidente do clube não sei das quantas está sendo investigado por evasão de divisas. O jornalismo é uma coisa, entretenimento é outra.

Então, cada vez mais se pisa em ovos para não falar de dirigente, até porque é um assunto chato, ninguém está interessado nisso. Você está interessado é que o Corinthians contratou o Memphis. Sim, mas eu tenho obrigação de contar para o torcedor do Corinthians, mesmo que ele não queira saber, que o Corinthians está fazendo um investimento que o Corinthians não tem como arcar, porque o Corinthians deve R$ 2 bilhões e não pode pagar U$S 3 milhões por mês por um jogador, por melhor que ele seja, não é isso que eu estou discutindo. E na hora que ele entrar em campo, jogar e fizer um belíssimo gol, eu vou dizer: “que gol fantástico do Memphis. Mas lembre-se que não existe almoço grátis, a conta vai chegar”.

Você foi muito amigo do Sócrates, um atleta único no esporte brasileiro. Nunca mais tivemos um desportista como ele, ou mesmo algo próximo a Democracia Corinthiana, da qual ele era o principal expoente… 

Não. Zé, vou lhe dizer uma coisa, pela primeira vez em público. Tenho dito isso para amigos – ainda bem que ele não está mais aqui, porque eu tenho uma saudade dele… eu tenho um boneco dele na minha mesa, vira e mexe mostro na TVT, entrevistando alguém que faz referência à Democracia Corinthiana e converso com ele todos os dias quando sento ali, olho para ele e dou bom dia, boa tarde.

O Raí, maduro, o supera. Não teve, enquanto jogador de futebol, o papel que o “Magro” teve, mas também as circunstâncias já eram outras. Raí não jogou sob ditadura, foi muito mais atleta do que ele. Claro, sem a genialidade dele dentro de campo, porque a genialidade dele é de pouquíssimos na história do futebol. Mas foi um baita jogador, o Raí. Mais campeão do que o “Magro”, por clubes e Seleção.

E é de uma consequência política que nós vimos nas últimas eleições na França. Foi extremamente importante e se preocupou em ter uma formação tanto sociológica, quanto política, que o “Magro” fazia meio… porque o “Magro” era um artista, fazia na intuição, fazia no talento. E o Raí foi faz de maneira estruturada, sedimentada. Eu acho que o “Magro” se orgulharia de ver o “pivete”, como ele chamava o Raí, fazer a carreira que fez.

E pavimentou o caminho para que ele também pudesse fazer isso…

Pavimentou o caminho para ele e o Raí tem uma adoração por ele e permanentemente o homenageia. Estava lá na inauguração da Rue Du Doutor Sócrates, como chama a avenida central da Vila Olímpica lá de Paris. Mas eu não tenho nenhum problema em dizer que o “pivete” foi mais longe.

Edição: Thalita Pires

Fonte: Brasildefato.com.br

Fonte:
Centroeste News