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“A Verdade por Trás do Boicote do Carrefour: Protecionismo Econômico Disfarçado de Preocupação Ambiental”

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Segundo dados do Global Forest Watch, a França perdeu 38.000 hectares de floresta natural entre 2010 e 2023, um número bastante significativo que reflete uma degradação ambiental recente e agrava ainda mais a situação ambiental do país. Em contraste, o EMBRAPA revela que o Brasil mantém 62% de sua cobertura vegetal, enquanto a França conta com apenas 31%. Esses números destacam uma inversão de valores alarmante, considerando que o Brasil preserva uma proporção muito maior de sua vegetação nativa, enquanto a França, uma nação desenvolvida, enfrenta desafios ambientais consideráveis.

 

Esse cenário coloca em xeque a postura do CEO global do Carrefour, que, ao decidir boicotar a compra de carne brasileira sob alegações ambientais, adota uma visão distorcida e incoerente com os próprios dados globais de preservação. O Carrefour, que compra apenas 0,5% da carne brasileira, está realizando um movimento de protecionismo econômico sem qualquer fundamentação técnica sólida. Embora essa decisão represente uma fração mínima do comércio, ela pode ter um impacto devastador sobre a imagem do Brasil no cenário internacional, agravando injustamente sua reputação e expondo uma falta de sensatez na abordagem dos problemas ambientais globais.

 

Em vez de fomentar um debate construtivo sobre como as grandes corporações podem colaborar com o Brasil para solucionar questões ambientais de forma integrada e técnica, o Carrefour opta por uma atitude que parece mais voltada a interesses comerciais do que a um compromisso genuíno com a sustentabilidade. Esse tipo de ação, sem embasamento técnico adequado, contribui para um enfraquecimento da imagem do Brasil, colocando em risco não apenas sua economia, mas também o avanço de soluções reais para os problemas ambientais.

 

Fonte:
Centroeste News